Renunciar e Escolher. Palavras essenciais para viver bem.
Toda escolha implica uma não escolha.
O deixar ir é tão importante quanto o tomar para si.
A única diferença entre ambos é a atitude de dignidade com a qual se exerce a escolha.
Se honra o que deixa ir, ele permanece vivo dentro de si. Traz fortaleza.
Se simplesmente exclui, dando as costas, parte sua vai junto com o que se foi corroída pela culpa, medo, frustração, vergonha, não-merecimento, incapacidade, etc. seja lá a des-culpa dada.
Se opta pelo que permanece com total renúncia ao que deixou ir, a força da escolha traz gentileza.
Fortaleza na renúncia.
Gentileza na escolha.
Daí resulta a paz.
A coragem de escolher e renunciar com dignidade e honra no pensamento, palavra e ação; a coerência na teoria e prática é o que faz uma escolha ser fruto da sabedoria e inspirar o respeito alheio. (Silvana Garcia)
Resta quanto tempo? Não sei… O relógio da vida não tem ponteiros. Mas é preciso escolher. Porque o tempo foge. Não há tempo para tudo. Não poderei escutar todas as músicas que desejo, não poderei ler todos os livros que desejo, não poderei abraçar todas as pessoas que desejo… É necessário aprender a arte de “abrir mão”, a fim de nos dedicarmos àquilo que é essencial.” (Rubem Alves, poesia e texto colado do facebook Guardiã das poesias)