Dançando passa a dor, a doença e o medo. Dance como for, dance como puder, dance sobre o chão, bailando no ar. Gire, pule, escorregue. Regue o chão com seu suor. Risque o piso de tanto deslizar, sapatear. Não prenda o cabelo, não se detenha. Dance e ria. Ria e dance. Mova-se, não se entregue ao medo da morte. Eleve a alma com fé, esperança, mas com alegria. Cante e abra os braços como asas que abraçam o mundo. Tudo passa. Este momento passará. A vida segue para aquele que festeja a arte em cada movimento. Salte sobre este tempo como um grande cavalo alado e só pouse quando o pior tenha passado. A doença e o luto das mortes passarão, mas não levarão a alegria de viver a vida como se ela fosse um passo de dança.
Escolha acender, manifestar, manter e brilhar a luz da graça divina em si.
Escolha ver também a luz e a presença da força ancestral e de Algo Maior, o Divino em nós, em cada ser humano.
Reconheça que a luz atrai tudo que a necessita, mas não lhe pertence, logo ninguém pode apagá-la. Ela é dada como um direito de nascença a cada um. O livre arbítrio é apenas nossa decisão de acende-la e quando.
(Silvana Garcia)