O problema é que se vemos algo de mal no outro, certamente é nosso.
Quando nosso coração está magoado, vemos pessoas traiçoeiras.
Quando fomos lesados, vemos malandros.
Quando fomos humilhados, vemos arrogantes.
Para sair deste lugar, olhamos para trás, para nossos ancestrais que traíram, roubaram, destruíram.
Reconhecemos que faltou agradecer o que eles mesmos sofreram ou os danos que não compensaram.
Agradecer que a desgraça de uns foi a nossa graça.
Olhar novamente para os que criticamos no presente e dizer: “Somos iguais”.
Saímos da crítica, do espelho, da vergonha. Podemos fazer diferente porque agora sabemos como dói. Ninguém é melhor que o outro para julgar. Isso cabe às leis, não a nós.
Se vemos um bem no outro, é nosso. Se vemos um mal, também.
Simples assim. Ressonância. Questão de afinidade. Por isso digo que o mal é simplesmente ignorância. Ignorar que quem mais se dá mal é quem espalha o mal. Disse um amigo: “tua ingenuidade não te isenta de compensar os danos das consequências de teus atos”.
A única saída é a gratidão sempre. Agradecer o aprendizado se ressonamos e atraímos pessoas perversas para perto de nós. Não somos o culpado da ignorância ou maldade do mundo, podemos até ser ingênuos, mas nem isso não nos exime de sofrer até aprendermos e nos afastarmos.
Portanto, para o nosso bem, sejamos o bem. É mais fácil e inteligente.
(Silvana Garcia)
“QUEM ATRAI QUEM?
O controlador atrai o dependente.
O agressivo atrai o submisso.
O isolado atrai o solitário.
O desconfiado atrai o mentiroso.
O egoísta atrai o orgulhoso.
O irônico atrai o debochado.
O sabe-tudo atrai o ignorante.
O nervoso atrai o irritado.
A vítima atrai o culpado.
O inteligente atrai o sábio.
O próspero atrai a riqueza.
O desejo atrai o calor.
O gentil atrai a delicadeza.
O aconchego atrai o alivio.
A dedicação atrai o reconhecimento.
A atenção atrai o amor.
A simpatia atrai o carisma.
A alegria atrai o bom humor.
O silêncio atrai o discernimento.
A maturidade atrai o bom senso.”
Autor desconhecido