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O invisível aos olhos se revela no fenômeno

Para “ver” o invisível, sabemos que tudo vibra, ressona, ainda que não seja visível. Este é o campo da fenomenologia. Vemos um fenômeno. Não descartamos só porque não estamos “vendo” a ligação. Nas constelações sistêmicas, observamos um fenômeno. As pessoas são corpos vibracionais. São vácuos quânticos plenos de informação. São matéria plena de informações, dado que temos na nossa composição água e cristais. Nosso DNA é um código informacional. Somos todos parentes como primos de quinta geração em diante, pois somos uma espécie que se multiplica desde origens em comum. Portanto, ressonamos uns com outros. Por meio da empatia, nos colocamos no lugar do outro, sendo o outro. Espelhamos estas informações que o outro carrega como neurônios espelhos, tal como nosso cérebro funciona. O outro é muito mais próximo de mim do que vejo. Como irmãos que podem não se parecer fisicamente, mas na informação genética, sim.

Assim, ao nos colocarmos como espelho do outro numa constelação, refletimos a “alma”, a psique, o inconsciente do outro. Se colocamos um grupo de pessoas, elas espelham a família do outro. Tudo isso é o fenômeno observável, ainda que não estejamos “vendo” fisicamente. Não vemos a vibração em si, vemos o efeito. Analisamos, descrevemos dentro da metodologia fenomenológica. Não é que a constelação é ciência. O método que podemos aplicar para estudá-la que é. Aplicamos a metodologia científica por meio de descrição qualitativa de mudanças na vida de uma pessoa a partir dela ter passado por uma constelação e, quantitativamente, se pegarmos um grupo de sujeitos num grupo controle que não se submete às constelações e outro que sim. Analisamos, por meio de questionários de qualidade de vida, as mudanças geradas em ambos. Aplicamos testes estatísticos validados e fazemos ciência a partir destes estudos. Constelação não é ciência, mas pode ser estudada cientificamente. Por enquanto, é um fenômeno que pode ser muito mais experienciado do que foi mensurado. Será estudado se cientistas, mestres e doutores da academia de várias áreas, o fizerem. Será reconhecida se tais estudos forem publicados em revistas referenciadas como de alta qualidade. Por enquanto, é terapia complementar. Não é psicoterapia breve. Não é psicologia. Não é método, é um caminho para compreender o pensamento sistêmico e experimentar isso na prática.

Funciona tanto melhor se aplicada por pessoas sérias, estudiosas, de muito bom senso e respeito pelo ser humano, se possível, pessoas mais resolvidas com seus próprios problemas. Por quê? Porque espelhamos. Um constelador ou representantes cheios de crenças pessoais, preconceitos, problemas, não serão capazes de captar a informação como um espelho. Irão interferir com suas próprias vibrações e podem deturpar tudo. Portanto, ainda que haja muitos psicólogos problemáticos, espera-se que o Conselho de psicólogos os verifique. Ainda que haja médicos doentes, espera-se que o CRM os verifique. Qual o problema dos métodos complementares? Que não há um órgão que verifique a capacitação dos profissionais. Mesmo com conselhos, há péssimos psicólogos e médicos, porque nenhum conselho sabe que o profissional é ruim até ter uma denúncia. A quem denunciar um terapeuta complementar? Que órgão é capaz de verificar se este profissional falhou se não há critérios validados de como realizar uma constelação? Mas o grande problema da constelação não é não ter este órgão, não é carecer de mais estudos, o problema é que ela funciona muito bem apesar de tudo. Ela atrai cada vez mais tanto pessoas que buscam o melhor para si e para o outro, como oportunistas que querem se dar bem. Ela desperta incômodo em profissionais da área da saúde que investem muito para serem os profissionais que são. E eles estão certos. A constelação merece mais. Muito mais. Porque é um dos caminhos mais poderosos de transformação pessoal. A pessoa que passa por uma constelação muda sua vibração, acessa informações preciosas que tocam sua alma, seu psiquismo, consequentemente suas condutas.

(Silvana Garcia)

Silvana Garcia

Silvana Garcia

Silvana Garcia é uma das fundadoras e administradora da Essencial terapias. É psicóloga com mestrado e doutorado pela Universidade Federal de São Carlos, especialização em Logoterapia e Análise Transacional, Maestria em novas constelações familiares.

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