Podemos amar os pais, filhos, irmãos amigos e parceiros. Podemos amar a natureza, os animais, as plantas. E também nossos hobbies, estudos, projetos, trabalho. Amar a si próprio cuidando-se, mas também servindo o próximo.
Amar é entregar-se a algo muito maior sem medida, jamais fazendo um dano.
Amar não é motivo nem desculpa para nada.
Pelo amor, pode-se transformar o sacrifício em doação. Podemos incluir os difíceis de serem amados.
Pode-se amar o abstrato, como a beleza, a verdade, a justiça ou aquele nomeado como Deus. Podemos amar o amor em si, como uma contemplação de um estado de bem aventurança, glória e graça sem direcionar a nada.
Queremos ser amados, mas como saberemos que estamos sendo amados se não sabemos como é o amor? Primeiro sentimos, depois nomeamos. Não o inverso. Descobrimos esta virtude do amor quando o recebemos, mas também pode ser auto gerado e multiplicado quando o manifestamos.
O amor é sentido. Somos sensíveis e receptivos ao amor puro e genuíno. Não se aprende amor, se descobre.
(Silvana Garcia)