Este texto não é para os homens. Os que têm consciência, não precisam. Os que não têm ou fingem não ter, não têm interesse em entender.
É para as mulheres porque elas precisam ter consciência do tamanho do sucesso delas e do custo disso. Elas precisam ver os efeitos do estresse a que estão submetidas e de como isso pode ser catastrófico, se ainda por cima, têm filhos.
O cérebro e os hormônios do homem são diferentes. Ele pensa de forma mais linear. É excelente para diversas ações. O da mulher e seus hormônios são mais relacionais. Excelente também para diversas outras ações. Nenhum é melhor que o outro. Um homem e uma mulher juntos são mais fortes. Mas um homem que conviveu o suficiente com uma mulher para aprender e desenvolver um pouco mais determinadas regiões cerebrais também é incrivelmente mais capaz que um que não teve este benefício. Uma mulher é o mesmo caso. Alguns tiveram ótimos pais e mães. Melhor ainda. Já chegam prontos para uma relação. Não importa se essa relação é hetero ou não. Sempre haverá um dos dois mais conectado a uma destas forças.
Gratidão patriarcado. Gratidão feminismo. Foi o suficiente. Agora, estamos prontos para escolher trabalhar junto com pessoas no mesmo nível de consciência.
Os de nível atrasado no desenvolvimento ficarão para trás…paciência.
Perde tempo quem acha que tem que brigar com o sexo oposto. Perde tempo quem acha que tem que lutar, convencer e, às vezes, até dialogar com gente que não quer ouvir. Alguns ainda pensam que é só fazer ouvidos moucos ou crê que em time que está ganhando não se mexe.
O trabalho dos homens é entre eles. O das mulheres é entre elas.
Algumas mulheres vivem a busca de um relacionamento. Porém ainda não se relacionam bem consigo mesmas. Dizem: “Sou feminina, o que me falta é o masculino”. Provavelmente não. Algumas transbordam tanto do masculino que nenhum homem as alcança. Difícil entender, né? Só vendo. Esta é a maravilha das vivências sistêmicas. Qualquer um vê.
Não é porque os homens parecem mais livres para poder vencer na vida que sentem menos pressão. Não adianta invejá-los, não são vantagens, mesmo que pareçam privilégios.
(Silvana Garcia)