Estátua belíssima e sempre contemporânea.
A estátua dá ênfase a força do homem e a beleza da mulher, o olhar para a frente. O braço da mãe para trás se alinha ao da criança pra frente. A mulher como a guardiã da cultura e o homem, o que busca mais além.
Quando estudamos culturas excessivamente patriarcais, vemos o quanto uma sociedade é destruída se excluímos a mulher, símbolo do vínculo, do amor, da auto preservação pela ocitocina. Os filhos de mães destruídas são homens monstruosos numa nação destruída.
Não nos enganemos. No mundo ocidental, pós guerra, o homem também está excluído. O homem, símbolo da coragem e preservação da espécie pela testosterona. Os filhos destes pais ausentes são uma geração viciada em qualquer lixo e enfraquecida. Aqui vemos o quanto uma sociedade consumista que finge que homens e mulheres são iguais para competirem até entre si, produzirem bens e herança geram filhos acomodados e fracos.
Mulheres com botox em todos os lábios e peitos falsos não são melhores que as de burca. Homens com seus cartões e carrões não são melhores que os guerrilheiros com armas.
Nenhum deles é livre. Mas, com certeza, há mais sofrimento e pobreza onde há mais ignorância.
Triste mundo, gira mundo, gira.
Se não cair gotas de misericórdia dos céus, a humanidade não se unir, parar de lutar em vão, mundo segue, a gente não.
(Silvana Garcia)