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A normalização das perversões sexuais

Há um crescente número de todo tipo de perversões sexuais que a mídia nos vende como “mudanças de comportamento”. Tais mudanças beneficiam quem? Os dados sobre abusos se referem somente ao número de denúncias. Quem denuncia? A criança? É claro que não. A denúncia ocorre quando alguém de fora ouve. Porque a sacrossanta família não denuncia.

De modo geral, a mãe que é cúmplice por omissão também foi uma pessoa abusada no seu passado, logo fica cega pelo seu inconsciente à dor da criança. Se o abusador é o pai, este também pode ter sido severamente abusado no seu passado, mas cruzou o limiar da vítima para o perpetrador, logo torna-se um abusador porque o inconsciente dele busca a repetição da dor que ele agora transfere para a criança.

Recebo toda semana em consultório os novos confusos sexuais. Com menos de 13 anos não sabem se são homossexuais. A maioria deles tem histórico de abuso. Classe média branca não denuncia, manda para psicólogos, quando vê comportamentos estranhos nos filhos e ainda diz: “Ah, isso é normal, né doutora? O mundo todo está assim hoje. Tem mais não sei quantos como meu filho (a) nos primos e amigos! É a nova tendência de comportamento. Estes jovens são tão evoluídos.” Eu respondo: “Não!”. É que a maçã podre dentro da cesta está escondida sob um lindo manto de: “O amor é lindo de todas as formas” .

Onde você menos espera, a maçã podre está estragando tudo que toca.

Assim como o feminismo de hoje em dia que envergonharia as grandes conquistas das feministas do passado com: “Somos todos iguais, andamos semi-nuas e transamos com quantos queremos”.

Isso significa apenas livre demanda de sexo para os homens. Não precisam mais nem pagar por sexo, sequer mandar flores. Elas são donas de seus corpos? Não são nem de sua cabeça. No dia seguinte, destroem seus corpos com bombas hormonais para não engravidar.

Se não dissermos as crianças nas escolas que o sexo é legal quando o corpo delas estiver pronto para isso e isso não é na pré-adolescência, proliferamos as maçãs podres. Se não explicamos desde a pré-escola que a expressão de amor é linda, mas podemos dizer: “NÃO, obrigado” até a um beijinho, estamos jogando as crianças para serem vítimas no futuro.

Sim, alguns homossexuais nascem assim e são lindos, perfeitos. Não há problemas nesta homossexualidade, nem na daquele que aceita seu destino, sem se preocupar em provar nada a ninguém. Mas a grande maioria deles teve sua verdadeira sexualização roubada por parentes e vizinhos tão “lindinhos” que ninguém desconfia. E isso antes dos 5 anos, de forma que fica arquivado no inconsciente e volta depois, em toda forma de problemas. Na tentativa de cura, a pessoa abusada repete esse comportamento, seja levantando bandeiras de fanatismo pró ou contra, seja abusando em diferentes graus do outro que é mais frágil. E uma vez que se feriu, ferido para sempre. Não tem volta.

O mesmo na heterossexualidade. Alguns nascem assim. São lindos, perfeitos. Outros tem sua sexualidade roubada, se transformam em macho alfa, em fêmea vulnerável ou em “feminista”. Se escondem atrás de todo tipo de bandeiras para tocar tudo que podem com sua ferida (é isso que chamo a maçã podre: a ferida aberta do abusado). É uma tentativa desesperada de curar a ferida, tentando convencer que “todos são assim”, logo o que aconteceu consigo não foi tão ruim assim.

(Silvana Garcia)

Silvana Garcia

Silvana Garcia

Silvana Garcia é uma das fundadoras e administradora da Essencial terapias. É psicóloga com mestrado e doutorado pela Universidade Federal de São Carlos, especialização em Logoterapia e Análise Transacional, Maestria em novas constelações familiares.

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